Curitiba é um importante polo cervejeiro brasileiro e a qualidade alcançada pelas cervejarias curitibanas é destaque no cenário nacional. Com um movimento que cresceu de forma acelerada a partir do ano 2000, surgiram novas cervejarias na cidade e, em consequência, novos hábitos de consumo.
Uma história que começou em 1858 pelas mãos de cervejeiros alemães, italianos, suecos e austríacos. De início, a produção era caseira e a venda era feita para vizinhos e familiares. Curitiba era uma cidade pequena, com poucos habitantes e construções modestas. Os imigrantes europeus chegaram em levas, de forma gradual, promovendo o desenvolvimento da cidade. E a produção de cerveja acompanhou este crescimento. De caseira passou a ser produzida em pequenas fábricas sendo, na virada do século, incrementada com máquinas de fazer gelo importadas da Alemanha. Abrimos o século XX com uma cerveja de baixa fermentação e com uma produção em expansão. Em 1929, a Cervejaria Atlântica era a maior fábrica da cidade e possuía um conjunto industrial de relevância, empregando mais de 300 funcionários. Mas, ao término da Segunda Guerra Mundial restou apenas uma cervejaria, a filial curitibana da Brahma. E assim permaneceu até que um visionário alemão, em 1987, nos lembrasse que é possível fazer cerveja de forma independente e artesanal. Um respiro curto, mas suficiente para mostrar que era possível. E a partir da primeira década do século XXI, Curitiba explode de cervejarias artesanais e de uma infinidade de estilos e sabores. O novo que vemos hoje tem lastro lá no passado.
A produção de cerveja artesanal, portanto, não é algo novo. Temos uma tradição cervejeira muito antiga e importante o que motivou o historiador Victor Augustus Graciotto Silva e o designer José Humberto Boguszewski a olharem para esta tradição esquecida, recuperando esta história, tendo como foco as primeiras cervejarias de nossa cidade. O resultado é o livro CERVEJARIAS DE CURITIBA publicado pela Máquina de Escrever Editora e Produção Cultural.
A Máquina de Escrever é uma editora e também uma produtora cultural de Curitiba. Atua no mercado desde 2007 e é reconhecida pela excelência de seu trabalho. Desenvolve projetos culturais nas áreas de Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural, Folclore e Manifestações Tradicionais, Literatura, Audiovisual e Artes Visuais. Suas publicações acompanham estas temáticas, com mais de 80 títulos publicados, entre livros impressos e digitais. A Máquina de Escrever conta com uma rede de parceiros e colaboradores, aliando experiência e criatividade na realização de suas produções, resultando no registro da memória e de lindas histórias de Curitiba.
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